quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Janela

Aquela simples casa, situada nem sei bem onde, lá para os lados do parque da cidade, tinha janelas. Como qualquer habitação, tinha janelas. Mas havia uma janela especial, virada para norte. Igual às outras, mas especial. Por aquela janela viam-se meninos a brincar. Por aquela janela viam-se as pessoas a correr na rua quando começava a chover. Por aquela janela viam-se árvores, muitas árvores. A Natureza resplandecia e reflectia-se.
Por aquela janela o sol entrava, logo de madrugada.
E por aquela janela ela espreitava, quando os dias se tornavam tristes.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Orgulho

Ela diz que não. Que eu não vou conseguir. Que nada se consegue sem esforço. Eu sou preguiçoso, e depois? Agora, é preciso trabalhar ainda mais. Mas quando eu conseguir realizar os meus sonhos, sei que vou fazer os olhos dela brilhar. E ela vai-se orgulhar do seu filho.