segunda-feira, 3 de março de 2008

Eclipse

É certo que todos nós temos dias menos bons. Dias em tonalidades de cinzento. Uns mais claros, outros mais escuros. Dias em que a vida não nos corre bem. Dias em que a torneira da banheira fica a pingar, fazendo ping, ping na água. O som propaga-se pela casa como um foguetão a descolar. O corredor, meio escuro, meio iluminado (a luz da casa-de-banho reflecte-se até ele), olha-nos com um ar triste.
O Outono e o Inverno invandem-nos o espírito. A felicidade não está presente. Uma lágrima teima em sair, mesmo sem ir buscar o seu guarda-chuva.
Já cá fora, rola pela face (tentando levar todas as agruras da vida consigo).
Porque todos temos dias menos maus.
Só me apetece eclipar-me deste Mundo para fora. Estou num Mundo ausente. Não é a minha realidade, nem a minha dimensão. Eclipsar-me daqui para fora, tão silencioso como uma pinga de água.

2 comentários:

Raquel, A Ovelha disse...

Qual Camões, qual Saramago, qual Eça de Queiroz xD

O Jo Saleiro é q é :DD

OMG! Juro q vamos ter de tomar providências, pois tens de fazer um livro o mais rapidamente possível :'D

Eu prefiro não comentar, senão vai sair lamechice xD

Epá, ADORO-TE MEU POETA PREFERIDO

Anónimo disse...

ja t dixe k devias tr em humanidades?! é k devias mesm